“Estamos sintonizados numa coisa importante: a questão da dívida pública é uma das prioridades da gestão macroeconómica do país a sua redução sustentável”, afirmou o chefe do Governo enquanto discursava no acto de inauguração do escritório do Banco Mundial em Cabo Verde, no edifício das Nações Unidas, em Achada de Santo António, na Praia.
Disse o Chefe do Executivo cabo-verdiano que é pensando nisso que se está a implementar reformas com o intuito de fazer que se consiga fazer sentir o efeito de compensação da redução de investimentos públicos em sectores “onde privados podem fazer melhor”.
“Ganharemos com o impulso de crescimento induzido pelo sector privado e com redução do endividamento público para podermos focalizar o investimento público em áreas onde temos que fazer um esforço maior”, acrescentou Ulisses Correia.
No ponto de vista do Primeiro-ministro, o Governo deverá focar-se em áreas como a educação, a saúde, a inclusão social, a reconstrução urbana e ambiental e o equilíbrio das ilhas, nomeadamente.
“É esse o fundamento das reformas que temos estado a fazer com o apoio forte do Banco Mundial”, salientou.
Ainda nas suas declarações, Ulisses Correia e Silva ressaltou o “forte comprometimento” do Banco Mundial nas reformas que têm a ver com o ambiente e negócios.
“Ainda está em posição pouco forte para aquilo que nós queremos como objectivo, mas não temos dúvidas de que vamos dar saltos e as reformas que estamos a fazer vão fazer isso acontecer brevemente”, assegurou.