Declarações feitas durante o acto de abertura da reunião temática sobre o Programa Nacional Integrado de Luta Contra Drogas e Crimes Conexos, promovido pelo Governo e ONUDC, na Praia.
Ulisses Correia e Silva situa as necessidades financeiras na casa dos 7, 2 milhões de euros e estabelece metas.
“Podermos reduzir ate 2022 a prevalência de substancias psicoactivas de 7,6% para 61,8%, diminuir ate 2022 a prevalência do álcool na população de 63,5% para 61,8%, e reduzir a criminalidade em 50% ate 2021” explica.
Para a ministra da Justiça e Trabalho, Janine Lélis, a sub-região permanece muito vulnerável ao tráfico de drogas e criminalidade transnacional.
"A nível nacional, dados da Polícia Judiciária apontam para um volume de apreensão de cocaína na ordem de 10 toneladas e meia, entre 2015 a 2018, e de cannabis, de cerca de 9 mil quilos, referentes a igual período. Também indicações da Policia Judiciaria nos dão conta que de 2015 ate ao primeiro trimestre de 2019, foram realizadas 293 detenções por tráfico de droga. A posição privilegiada de Cabo Verde, costumamos dizer, serve para o bem e para o mal, razão pela qual o pais é interpelado a ter um concepção política e estratégica para poder responder aos desafios que isso nos coloca" avança.
O Programa Nacional Integrado de Luta contra Drogas e Crimes Conexos (2018-2023) está inserido no Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS) e alinhado com os quadros regionais e internacionais, como a Agenda 2063 da União Africana, o Programa Regional da ONUDC para a África Ocidental (2016-2020), os objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, a Agenda 2030 e convenções e tratados internacionais dos quais Cabo Verde é signatário.