Sobre os discursos da sessão solene, Ulisses Correia e Silva diz que os lideres da oposição foram catastrofistas.
"A segurança está a melhorar, para além de termos os problemas que temos, quer dizer estamos de facto com o sentido muito positivo. Os discursos que ouvimos dos líderes da oposição são discursos catastróficos, que criam um sentido de depressão. Precisamos de ser positivos, este país tem condições de desenvolvimento, estamos fortemente empenhados para conseguirmos dar o nosso contributo para que o país se desenvolva", explica.
Por seu lado, Janira Hopffer Almada diz que é preciso ter muita atenção a alguns sectores, nomeadamente à diplomacia, que, no seu entender, tem dado sinais de desnorte.
"A diplomacia está, claramente, com sinais de desnorte e não podemos correr esses riscos", afirma.
"Os transportes, seja a nível nacional, seja a nível internacional, a saúde, com a questão das evacuações, a educação, com a não criação de condições para o acesso para todos”, acrescenta.
Antonio Monteiro, da UCID, defende que país continua a "deitar ao mar" os poucos recursos de que dispõe.
"Não se pode admitir. Com um país como o nosso, com varias carências, continuam a deitar no mar os seus recursos e não investi-los da melhor forma, para podermos debelar o problema da pobreza, criarmos mais empregos, gerarmos mais riqueza, darmos melhor justiça aos cidadãos, darmos mais segurança e darmos, no fundo, uma melhor qualidade de vida", lamenta.
A independência de Cabo Verde foi proclamada a 5 de julho de 1975. Os 43 anos da efeméride foram assinalados esta quinta-feira, numa sessão solene, na Assembleia Nacional.