130 mil alunos e 5.700 professores regressam hoje às aulas

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,23 set 2019 7:48

​O novo ano lectivo 2019/2020 arranca hoje a nível nacional, com cerca de 130 mil crianças e adolescentes frequentando o sistema, desde o pré-escolar ao ensino secundário, e 5.700 docentes.

Dados foram apresentados pela ministra da Educação, Maritza Rosabal, na última sexta-feira, na inauguração das novas instalações da Escola Secundária António Januário Leite, na cidade das Pombas, no Paul, em Santo Antão.

Sob o lema “Para uma educação de qualidade, sem deixar ninguém para trás”, neste ano lectivo será dada continuidade ao plano de implementação do novo plano curricular, no 3º e 7º anos de escolaridade.

No 3º ano de escolaridade, os alunos vão ter cadernos experimentais nas disciplinas de Ciências Integradas e de Língua Portuguesa e mantém-se o manual de Matemática. No 7º ano, existirão cadernos experimentais nas disciplinas de Ciências da Terra e da Vida, Francês e Inglês, mas os manuais de Físico Química, Língua Portuguesa e Matemática irão manter-se.

“De igual modo, o ano lectivo ficará marcado pelo fortalecimento da execução de acções tendentes a erradicar factores e práticas educativas excludentes e pelo reforço da utilização das tecnologias de informação e comunicação nos processos de gestão e de ensino aprendizagem, tendo como foco o aluno”, lê-se na página do Ministério da Educação.

"Estamos em intensa mudança, uma mudança de paradigma"

A educação está a passar por uma mudança estrutural, num curto período de tempo, aponta a Maritza Rosabal, nesta conversa com o Expresso das Ilhas, que tem como espinha dorsal o projecto educativo que se está a implementar.

Neste ano lectivo será finalizado o processo de sinalização das crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE), de acordo com os parâmetros internacionais.

Neste ano lectivo, será implementado um novo modelo de gestão escolar, dando “mais autonomia” aos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas na tomada das decisões.

“Este modelo de gestão vai contribuir para o aprofundamento da autonomia da escola, do exercício de democracia, capaz de capitalizar recursos financeiros, materiais e humanos, permitindo a melhoria das aprendizagens dos alunos e dos desempenhos pedagógicos e organizacionais”, sublinha a tutela.

Outra das novidades para este ano lectivo é a isenção de propinas para os alunos do 9º e 10º anos de escolaridade. Com o alargamento da gratuitidade, os alunos do 1º ano ao 10º ano não pagam propinas.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,23 set 2019 7:48

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  10 jun 2020 23:21

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