De acordo com a tutela, em causa estão questões a nível de financiamento.
“Nunca falei em termos de obras no Centro de Saúde de Monte Sossego. Existe um plano para reabilitação, modernização, readequação da rede urbana dos centros de saúde daqui em São Vicente. Havia uma possibilidade de financiamento através do Fundo Saudita mas não foi avante por questão do espaço fiscal, das prioridades. Então, não estamos a avançar ainda com o centro de saúde do Monte Sossego”, explica.
Em declarações proferidas em Fevereiro de 2018, em São Vicente, no acto de assinatura do termo de concessão do terreno do basquete, na Avenida Capitão Ambrósio, para ampliação do HBS, Arlindo do Rosário disse que a unidade de saúde de Monte Sossego seria um verdadeiro centro de saúde urbano, mas que o projecto ainda não tinha financiamento.
A nova unidade de saúde para a maior zona populacional de São Vicente estava projectada para ser construída no actual espaço Oeiras, na Avenida da Holanda. No local, chegou a ser colocada uma placa, entretanto retirada, anunciando as futuras instalações.
Tutela quer descongestionar hospital com centro de saúde de Monte Sossego mas ainda procura financiamento
Um verdadeiro centro de saúde urbano. É nisto que o Governo quer transformar a nova unidade hospitalar prevista para Monte Sossego, São Vicente, disse hoje o ministro da Saúde. O projecto ainda não tem financiamento. Segundo o ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, o centro albergará valências importantes a nível dos cuidados de saúde primários.
A tutela diz que o que está previsto é a reorganização dos centros de saúde da ilha do Monte Cara, enquadrada no plano estratégico elaborado para todas as regiões sanitárias do país.
“Diria que, mais do que pensar num centro de saúde apenas, o que nós temos que continuar a ver é a possibilidade de resolver toda a rede de centros de saúde urbanos de São Vicente. Isso é que é mais importante. O que acabei de falar é o que está previsto nesse plano estratégico. Nós teremos que definir prioridades e as questões não são apenas infra-estruturais, o financiamento do serviço, na minha opinião, é mais importante”, diz.
Para Arlindo do Rosário, neste momento a prioridade passa por apetrechar as estruturas já existentes de equipamentos de diagnóstico e de recursos humanos para garantir maior funcionalidade. De acordo com informações avançadas pelo governante, em Fevereiro de 2018, o centro estava projectado para albergar valências importantes a nível dos cuidados de saúde primários.