A intenção foi anunciada esta quinta-feira, no Ministério das Finanças, em conferência de imprensa pelo ministro das Finanças, Olavo Correia, e pelo Coordenador da Unidade de Competitividade, Luís Teixeira.
Apontando a burocracia e a lentidão de processos como os grandes entraves a um melhor ambiente de negócios, os dois responsáveis afirmaram que as reformas que o governo tem em prática na Administração Pública vão permitir ao país deixar a posição que ocupa actualmente e subir, pelo menos, até ao 105º lugar. Em condições óptimas a subida poderá ser ainda maior com Cabo Verde a chegar ao 95º lugar do Doing Business já no próximo ano.
Questionado sobre se este não é um objectivo demasiado ambicioso para um país como Cabo Verde que tem um nível baixo de industrialização e um tecido empresarial pouco denso, Olavo Correia respondeu que Cabo Verde "tem de ser um país ambicioso".
"Para fazer mais do mesmo não vale a pena. Estamos aqui para mudar de forma radical e substancial. A nossa equipa e todo o governo estão empenhados, assim como as câmaras do comércio e a sociedade civil para lá chegarmos. Depende de nós, não depende do investimento, não depende da dimensão dos sectores. Depende da forma como nos relacionamos com os investidores e com os investimentos", continuou.
O ministro das Finanças quer assim que, a partir de agora, se estabeleçam "processos curtos, rápidos e eficiente. Uma governação digital para que tudo possa ser feito digitalmente com rapidez, celeridade, com conforto. Isto vai colocar Cabo Verde num patamar diferente", assegurou o ministro