Em causa segundo o líder regional, Alcides Graça, que falava esta manhã, em conferência de imprensa, está uma alegada “manobra eleitoral” do edil são-vicentivo, para suposta venda e legalização de lotes de terreno para habitação.
“Este presidente transformou a Câmara Municipal numa loja de caridade e os munícipes em pedintes, com fins eleitoralistas. Todas as segundas-feiras, verifica-se uma grande aglomeração de munícipes à frente da câmara, desafiando todas as recomendações das autoridades sanitárias quanto ao distanciamento social, na esperança de aproveitar esta oportunidade para legalizar a sua casa ou comprar um terreno”, afirma.
O responsável político recorda que cada munícipe tem direito a um lote de terreno para construir legalmente a sua casa, defendendo, por isso, a criação de políticas para o sector da habitação, que beneficiem, sobretudo, os mais vulneráveis.
“O PAICV defende que todos os munícipes têm direito a um pedaço de terreno para construir legalmente a sua casa. Aqueles que não têm condições para comprar um lote de terreno, a Câmara Municipal deve ceder-lhes um lote gratuitamente, em regime de aforamento. A ninguém deve ser recusado um pedido de terreno”, refere.
Alcides Graça aponta o dedo ao que classifica de “imoralidade política” que, segundo diz, cria dependência dos munícipes em relação ao presidente.