Correia e Silva anunciou estes dados durante o seu discurso na abertura do debate mensal no Parlamento.
Conforme referiu, a taxa de desemprego reduziu de 12,4% em 2015 para 11,3% em 2019 e o número de jovens fora do ensino ou da formação ou do emprego desceu de 68.120 em 2015 para 57.605 em 2019.
Ainda no seu discurso, o chefe do governo apontou que o rendimento per capita passou de 3.210 dólares em 2015 para 3.630 dólares em 2019; a cobertura da segurança social dos trabalhadores passou de 39,5% em 2015 para 51,0% em 2019; a taxa de cobertura da protecção social da população passou de 39,3% em 2015 para 45,7% em 2019.
“O acesso à electricidade que em 2015 se situava em 86,9%, aproxima- se hoje dos 100%; a ligação da água nas casas que em 2015 era de 62%, atingiu 70% em 2019; o acesso a instalações sanitárias que em 2015 era de 77% passou para 85% em 2019. Mesma evolução positiva no saneamento”, disse.
Entretanto, frisou, o governo tem consciência e conhecimento dos problemas de pobreza, de desigualdades sociais e de assimetrias regionais que existem no país.
“Temos a certeza de que as políticas integradas orientadas para a médio e longo prazo alterar a situação de pobreza, aumentar a autonomia das pessoas e criar mais oportunidades, são as mais eficazes e sustentáveis”, prosseguiu.
Ulisses Correia e Silva defendeu ainda que o papel do Estado não deve ser o de colocar as pessoas num beco sem saída para se aproveitar da sua vulnerabilidade, mas sim tornar as pessoas livres, empoderá-las para serem autónomas e accionar a protecção e inclusão social com respeito à dignidade da pessoa humana.