“A criação de factos e atritos desnecessários serão muito prejudiciais a esta ilha. O nosso trabalho é e tem sido pela melhoria da qualidade de vida da população e temos, com todas as dificuldades havidas, conseguido trabalhar e manter a harmonia necessária ao desenvolvimento gradual desta ilha”, afirma.
Na altura, os vereadores da UCID e PAICV denunciaram falta de condições de trabalho, nomeadamente a não delegação de competências.
Em resposta, Augusto Neves afirma que estão a ser criadas as condições para equipar os gabinetes, mas recorda que a delegação de poderes é uma decisão que cabe ao presidente.
“Ter pelouro é ter competência, agora delegação de poderes é outra história. Os vereadores querem delegação de poderes, que é outra história, que é uma competência do presidente que poderá delegar ou não, isto está claro na nossa legislação. Mas os vereadores, a partir do momento que têm os pelouros, têm um campo de acção vastíssimo para trabalhar”, observa.
Sobre a alegada possibilidade de dissolução do órgão, o edil afirma que não é uma competência dos vereadores.
“Isso não me preocupa, porque não é da competência dos vereadores, temos a nossa legislação. Iremos fazendo o nosso trabalho até as coisas se acalmarem, porque temos muita responsabilidade (...). Para o tribunal poderá ir qualquer munícipe, estamos num país de democracia e liberdade, portanto, é um direito que eles têm”, realça.
Augusto Neves assegura que esteve sempre aberto a trabalhar com a equipa camarária saída das últimas eleições autárquicas.