Aumento dos preços previstos no OE vão fazer 2022 ser extraordinariamente penoso- PAICV

PorExpresso das Ilhas,11 nov 2021 15:04

Segundo o PAICV o aumento a 5% dos preços de mais de dois mil produtos, bem como o aumento do IVA de 15 para 17% previstos no Orçamento de Estado, vão fazer de 2022 um ano “extraordinariamente penoso” para as famílias e empresas.

“Com a proposta de OE2022, que deu entrada no parlamento, apercebemos que os preços de mais de 2 mil produtos vão aumentar a 5%, que a taxa de IVA vai aumentar de 15% para 17% para um número significativo de bens e serviços, que o imposto especial sobre gasóleo vai aumentar em 10%, que se passará a pagar um valor de 1500 escudos para teste COVID-19. Todas essas e demais alterações vão fazer do ano 2022 um ano extraordinariamente penoso para as famílias e empresas, como bem disse Sr. Abrão Vicente, que ainda é Ministro do governo de MPD “ano 2022 vai ser horrível e o OE2022 deplorável”, discursou o deputado António Fernandes.

O partido afirma que os aumentos eram previsíveis, porque o governo tinha que encontrar recursos para pagar os gastos com a nova estrutura governamental que passou a ter 28 membros com todos os custos advenientes.

António Fernandes apontou que os transportes interurbanos, que operam em quase todas as ilhas, “estão de mãos atadas”, não podendo nem beneficiar de medidas amortecedoras por parte do governo, nem proceder a actualização dos preços dos transportes.

“Porque a autoridade reguladora é incompetente para esta área de negócio e o governo é omisso para os problemas desses operadores. Até este momento temos um governo insensível aos apelos vindo dos mais diversos quadrantes: da política à sociedade civil”, acusou.

Nesse sentido, o deputado do PAICV disse que o OE2022 nada traz para compensar as famílias ou para amortecer os efeitos dos aumentos que nos esperam. Por exemplo, citou que não traz qualquer melhoria salarial, não há aumento da pensão social, nem há aumento do salário mínimo nacional.

Para aquele partido, tivesse o governo levado em consideração que governação começou em 2016 a crise pandémica podia servir, hoje, de desculpas a uma ou outra promessa não cumprida.

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Autoria:Expresso das Ilhas,11 nov 2021 15:04

Editado porAndre Amaral  em  13 ago 2022 23:28

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