​UCID quer “instrumentos efectivos” para controlar actos da governação

PorFretson Rocha, Rádio Morabeza,21 mar 2023 14:13

Dora Pires
Dora Pires

A União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID) defendeu, hoje, a adopção de instrumentos efectivos que permitam aos cidadãos controlar e fiscalizar as decisões e actos do governo. Para o partido, o MpD prometeu muito, mas tem feito pouco para a transparência e para a qualidade da democracia.

As declarações da força política foram feitas esta manhã, em São Vicente, pela deputada Dora Pires, em jeito de antevisão da segunda sessão parlamentar de Março, que arranca esta quarta-feira com o debate com o Primeiro-ministro sobre “A transparência e a qualidade da democracia em Cabo Verde”, tema proposto pelo Grupo Parlamentar do PAICV.

“Podemos questionar: que acções voltadas para a transparência propõe este governo? Para buscar respostas, retomam-se compromissos da época eleitoral e narrativas, em que se prometeu muito, mas pouco vem sendo feito para a transparência e para a qualidade da democracia no nosso país. Para quando o Portal de transparência, previsto para a 1º trimestre deste ano? Para quando a revisão do código eleitoral, a informatização do processo eleitoral, entre outras?"

Para a UCID, não há boa governança sem transparência. Dora Pires refere que a transparência, enquanto medida prática para reduzir a má gestão bem como a corrupção, com efeito positivo na confiança e na accountability, configura-se um conceito central para uma democracia representativa.

“Para o efeito, é necessário haver instrumentos efectivos de controle, que permitam aos cidadãos controlar e fiscalizar as decisões e actos do governo. Ainda continuamos à espera da lei de concurso que foi prometida para Dezembro de 2016. Ainda é igualmente comum a sonegação de informações, inclusive aos deputados da oposição e, a privatizações e concessões com contratos no segredo dos deuses ou que em processos pouco claros abrem brechas para suspeições”, diz.

A parlamentar vai mais longe e declara que é necessário reverter aquilo considera de “uma onda de sigilos, de secretismos, de usos indiscriminados do que é público e direito do cidadão, de negar pedidos de acesso à informação e de ameaças à transparência pública”.

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Autoria:Fretson Rocha, Rádio Morabeza,21 mar 2023 14:13

Editado porAndre Amaral  em  10 dez 2023 23:28

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