No documento a que o Expresso das Ilhas teve acesso, o PAICV fundamenta a sua decisão de avançar para uma moção de censura ao governo com o facto de o governo não ter cumprido com “a promessa de incrementar a eficiência e a transparência do Estado”.
“A falta de transparência na gestão dos recursos públicos, hoje, é generalizada em Cabo Verde, com todas as nefastas consequências para o erário público e para os contribuintes”, alega o PAICV.
Para reforçar as suas alegações o PAICV recorre às privatizações realizadas por este governo que, diz, “espelham bem a falta de transparência na gestão dos recursos dos cabo-verdianos e as suas consequências desastrosas para o erário público”.
Em reacção à apresentação da moção de censura, o líder parlamentar do MpD, Paulo Veiga, não hesitou em falar de “exagero e populismo” por parte do PAICV.
Instado pelo Expresso das Ilhas a reagir, o líder parlamentar do partido que sustenta o governo não hesitou em dizer que “como no debate sobre transparência com o primeiro-ministro eles não se saíram bem, agora o PAICV está a lançar mão de todos os instrumentos”.
“É de lamentar, mas iremos a debate mais uma vez e iremos demonstrar aos cabo-verdianos que o governo tem todas as condições para continuar a governar Cabo Verde”, acrescentou o líder parlamentar do MpD que garantiu que a “moção não será aprovada”.
Mais informações sobre este tema, amanhã, na edição impressa do Expresso das Ilhas