PM acusa PAICV de tentar derrubar Governo legítimo em meio a acusações

PorSheilla Ribeiro,14 jul 2023 11:47

Durante o debate na Assembleia Nacional sobre a Moção de Censura apresentada pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), o Primeiro-Ministro Ulisses Correia e Silva rejeitou as acusações feitas pelo partido e afirmou que a intenção do PAICV é derrubar o Governo legítimo, eleito há dois anos. Correia e Silva declarou que o PAICV não apresenta argumentos sólidos para justificar uma medida tão drástica.

Ulisses Correia e Silva enfatizou que o PAICV tem uma longa história de ressentimento e que busca de caos político desde as derrotas eleitorais em 2016.

O governante também criticou o partido por não apresentar uma estratégia de desenvolvimento alternativa ou políticas concretas para o país, e acusou o PAICV de circular em contramão com o sentimento dos cabo-verdianos.

Correia e Silva ressaltou os avanços realizados pelo actual Governo em áreas como transparência na gestão pública, controle de corrupção e fiscalização dos recursos do Estado. Mencionou ainda a aprovação de leis e a criação de instituições que fortaleceram a governança e o acesso à informação, destacando que durante o Governo anterior, o PAICV se opôs a essas medidas.

O Primeiro-Ministro defendeu a gestão das obras públicas, afirmando que não há mais derrapagens financeiras como as ocorridas anteriormente.

“Com a governação do MpD, os fundos são aplicados, em todos os concelhos do país, em concertação com as câmaras municipais em requalificação urbana e ambiental de bairros, localidades e centros históricos; Requalificação de orlas marítimas e criação de pedonais; Acessibilidades e trilhos turísticos; Restauro e requalificação de patrimónios histórico, cultural e religioso; Equipamentos e infraestruturas de saneamento; Protecção e conservação de biodiversidade”, elencou.

O Chefe do Executivo rejeitou as acusações do PAICV sobre os transportes aéreos e marítimos, destacando melhorias na segurança e na regularidade das operações.

“A TACV foi deixada pelo Governo do PAICV em situação de pré-liquidação em 2016, com o arresto de um Boeing em Amsterdão e a perda dos aviões ATR devido ao incumprimento das obrigações contratuais, no âmbito dos contratos de locação com a ELIX. Apesar da exposição a graves crises provocadas pela pandemia da COVID-19, conseguimos recuperar a empresa. A TACV está a operar para Lisboa. Um aparelho B737 Max 8, chegará ao país brevemente para voar para Paris, Boston e Fortaleza. A empresa vai continuar a existir e a investir”, assegurou.

Correia e Silva concluiu desafiando o PAICV a propor uma alteração legislativa que elimine a possibilidade de ajustes directos nas privatizações e concessões, argumentando que o próprio PAICV aprovou uma lei autorizando a privatização da TACV por ajuste directo durante seu mandato.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,14 jul 2023 11:47

Editado porAndre Amaral  em  9 abr 2024 23:28

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