O líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde, Clóvis Silva, falou em degradação do sector enérgico, durante conferência de imprensa para balanço das jornadas parlamentares.
O deputado denunciou que na Ilha de Santiago há gasto de potência que “aparentemente não é identificável porque é motivo de furto, de roubo de energia”. Classificou esta situação como um problema crónico também, que precisa ser tratado.
Em relação os solução para os recentes episódios de corte de energia, da informação que tem de aluguer de equipamentos, frisou que esta medida não resolve o problema na totalidade.
Lamentou ainda o retrocesso na penetração das energias renováveis, apontando que de 25%, desceu para 18%.
“Estamos a perder terreno onde deveríamos estar a ganhar terreno, onde nós deveríamos estar a incluir mais alternativas para facilitar e fazermos também a transição energética”, ressaltou.
Em resposta as críticas do PAICV, O Mpd , na voz da deputada Carmem Martin, afirmou que a situação dos cortes de energia foi pontual, embora não considere normal.
“Nós nunca nós achamos esta situação normal. Contudo, a situação já passou a fase mais crítica”. Assegurou.
Para a deputada Governo esta está a edificar um novo paradigma de sector energético, sem dependência de combustíveis fósseis, garantindo o acesso universal e a segurança energética através da execução do Programa Nacional.
O programa tem como eixos estratégicos o Reforço Institucional e Melhoria do Ambiente de Negócios; A Reforma da Estrutura Organizacional do Mercado Energético; O Investimento em Infraestruturas Estratégicas.
E ainda o Desenvolvimento das Energias Renováveis e Promoção da Eficiência Energética; Fomento Empresarial e Pesquisa & Desenvolvimento, Inclusão e Equidade Género.
“Permitam-me dizer que para alcançar os objectivos propostos, o país já tem mobilizado para o horizonte 2019-2030 a maior parte dos recursos necessários para financiar um pipeline de cerca de 520 milhões de Euros”, frisou.
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