A cólera continua a propagar-se em Angola, tendo sido registados nas últimas 24 horas mais 337 casos e sete óbitos, mantendo-se a província de Benguela como o epicentro da doença, que está espalhada por 17 das 21 províncias angolanas.

​Angola registou mais dez mortos por cólera e 343 novas infeções, com um total de 498 mortes desde Janeiro passado, segundo o ponto da situação com data de 18 de abril divulgado hoje pelo Ministério da Saúde angolano.

Angola registou mais 110 casos de cólera e seis óbitos nas últimas 24 horas, acumulando 4.107 casos e um total de 147 mortes desde o início do surto, a 07 de Janeiro, anunciaram as autoridades.

O presidente do Sindicato dos Médicos de Angola (SINMEA), Adriano Manuel, disse hoje que a falta de saneamento, aumento da pobreza e desinvestimento na saúde preventiva potenciam o surgimento da cólera no país, referindo que "não faltaram avisos".

​O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) fretou um avião que chegou este sábado de manhã à cidade de Port Sudan com 1,4 milhões de doses de vacinas orais contra a cólera para reforçar os esforços de protecção das crianças do surto daquela doença que actualmente afecta o país.

A República Democrática do Congo (RDCongo) registou, desde o início do ano, 20.685 casos de cólera e 65.415 casos de sarampo, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

As autoridades sanitárias moçambicanas registaram mais de 270 novos casos de cólera nas últimas duas semanas, que provocaram mais um morto, indicam dados oficiais a que a Lusa teve hoje acesso.

Os casos de cólera estão a aumentar exponencialmente no mundo, principalmente na República Democrática do Congo, Etiópia, Somália, Sudão, Zâmbia, Zimbabué, Haiti e Síria, anunciou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou hoje que em janeiro houve um aumento "grave dos casos de cólera" em dez países da África Oriental e Austral, incluindo Moçambique, e alertou para o risco de uma epidemia.

O Zimbabué, país que faz fronteira com Moçambique, registou 100 mortes suspeitas de cólera e mais de 5.000 possíveis casos desde o fim de Setembro, levando o Governo a impor restrições para impedir a propagação da doença.

As autoridades sanitárias moçambicanas confirmaram mais 245 casos de cólera e três mortos em menos de quinze dias, essencialmente na província de Nampula, de acordo com os dados do Ministério da Saúde analisados hoje pela Lusa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que a taxa de mortalidade devido a surtos de cólera, que afetam actualmente 22 países, subiu em 2021 para 2%, percentagem que acredita ter-se mantido em 2022 e continuar em 2023.

O surto de cólera que afecta alguns países da região austral africana desde finais do ano passado provocou a morte de um total de 37 pessoas em Moçambique, anunciou hoje o ministro da Saúde do país lusófono.

Pelo menos 21.051 pessoas morreram, incluindo 17.674 na Turquia e 3.377 na Síria, na sequência dos sismos ocorridos no sul da Turquia na segunda-feira, indicam hoje os últimos balanços oficiais.

No Haiti, um surto de cólera já matou 452 pessoas, desde que surgiu há três meses, confirmou o Ministério de Saúde Pública do país, que está em estado de emergência alimentar e assolado pela criminalidade.

O número de mortes devido ao surto de cólera no Malawi subiu para 595 e há 17.824 infecções desde Março, atrasando a abertura das escolas após as férias de Natal, afirmaram hoje as autoridades de saúde.

O Ministério da Saúde de Moçambique anunciou hoje a sexta morte causada pelo surto de cólera que irrompeu a seguir à passagem do ciclone Idai pelo centro do país.

A cólera causou hoje uma segunda vítima mortal no centro de Moçambique, doença que afecta 1.428 pessoas, a maioria na Beira, anunciaram as autoridades moçambicanas.

Foram detectados até ao momento 1.046 casos, dos quais 949 foram tratados, 102 continuam internados, havendo a registar um óbito.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, anunciou esta segunda-feira que começou, na África, a maior campanha de vacinação contra cólera da história. Até meados de Julho, mais de 2 milhões de pessoas receberão a dose oral da vacina.