Com a assinatura do primeiro acordo fica estabelecida a possibilidade de ligações aéreas entre os dois países assim como a possibilidade de assistência técnica no solo às companhias aéreas dos dois países.
Como explicou Fidèle Dimou, ministro dos Transportes congolês, "abre-se assim a possibilidade de aproximar os dois países e de abrir o nosso espaço aéreo".
"Há dias, na Assembleia, perguntaram-me qual a utilidade de assinar estes acordos. Respondi que precisamos de diversificar a nossa economia para além do petróleo. Cabo Verde tem no turismo o seu petróleo", apontou o ministro congolês.
José Gonçalves, por seu lado, assinalou que com este acordo abre-se uma janela de oportunidade para que comecem a "realizar-se ligações aéreas entre os dois países. Porque o que esperamos é que daqui por alguns anos a Cabo Verde Airlines expanda as suas operações em África."
Com Angola e Portugal o governante cabo-verdiano assinou acordos na área do turismo. Destaque, no acordo com Portugal, para o Programa Reviver, peça central do acordo entre os dois países, e que consiste num programa de recuperação de património histórico edificado por Portugal nos países lusófonos. "O objectivo é recuperar esse património e gerar mais turismo que, por consequência, vai criar mais emprego e também mais rendimentos", explicou a Secretária de Estado do Turismo de Portugal, Ana Mendes Godinho.