O primeiro aniversário da elevação da morna a Património Imaterial da Humanidade foi o pretexto para uma conversa com um dos mais consagrados compositores contemporâneos de morna. Músico-poeta do Amor, Djarmai e Cabo Verde, Betú fala da sua própria experiência, mas também da história, suas reflexões e escolhas em torno deste “género avançado” de música, que é mais um milagre dos ‘grãozinhos de terra’.
Destaque também para a entrevista com o novo presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava.
Nesta conversa com o Expresso das Ilhas, o recém-empossado edil diz, sem complexos, que as boas iniciativas que vêm de trás serão continuadas e frisa que a prioridade é o “aproveitamento dos recursos endógenos”. Pragmaticamente, a agricultura é agora uma das maiores apostas do município, com olhos numa modernização do sector, reformando as ideias de água e do solo, e na criação de uma plataforma de logística, criando-se toda uma cadeia de valor. Afinal, é preciso contar com o que a ilha dá, para lá dos choques externos difíceis de controlar.
De assinalar igualmente a polémica que surgiu esta semana entre o INPS e a UNTC-CS. A compra de Títulos Consolidados de Mobilização Financeira (TCMF) levou a Secretária-Geral da UNTC-CS a falar em negócio “que lesa os interesses dos trabalhadores”. Orlanda Ferreira, Presidente da Comissão Executiva do INPS, defende o negócio dizendo que a instituição nunca avançaria para a compra “sem ter garantia de retorno”.
Também São Vicente merece destaque de primeira página nesta edição do Expresso das Ilhas. A Nortuna quer apostar na aquacultura de atum naquela ilha. Investimento norueguês poderá chegar a 200 milhões de euros. Empresa prevê exportar 30 mil toneladas de atum por ano.
A destacar, ainda, o combate à COVID-19. Desta vez mostramos-lhe o trabalho feito pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. Desde que se ouviu falar da COVID-19, ainda na China, o Serviço Nacional de Protecção (SNPCB) começou a preparar-se para uma possível chegada deste “inimigo invisível” a Cabo Verde. A mesma coisa para os Bombeiros Municipais da Praia que tiveram que se desdobrar.
Um outro destaque vai para o caderno especial sobre o primeiro aniversário da Cabo Verde Digital. Há um ano, no lançamento do Cabo Verde Digital, em Lisboa, o secretário de estado para a inovação afirmava que Cabo Verde queria “ser o primeiro país do mundo a ensinar programação como língua estrangeira.” 12 meses depois, no final da comemoração do 1º aniversário do Cabo Verde Digital, Pedro Lopes falou num “ano fantástico, um ano de concretizações. Prometemos, cumprimos. Fizemos muita coisa em função dos jovens cabo-verdianos e estamos a criar uma série de programas para dar oportunidade aos jovens cabo-verdianos de irem mais longe com a inovação”.
Por último destaque para o artigo de opinião de João Alvarenga com ‘Democracia e Justiça’