Declarações feitas por Cornélia Pereira, presidente da ACLCC, numa conferência de imprensa de apresentação programa de actividades do Outubro Rosa 2019, sob o lema"Estou atento e vou agir na prevenção do cancro da mama e do colo de Útero”.
Conforme a mesma fonte, um dos pontos que se destacam no programa são os rastreios, este ano dedicados à cidade de Assomada, e que se realizam no dia 19, em parceria com a Delegacia de Saúde da cidade e a Universidade de Santiago.
“O culminar do Outubro Rosa, como sabem, é a marcha em que, idêntico ao ano passado, estamos a tentar agregar o máximo de municípios”, disse.
O vice-presidente da associação, António Delgado, afirmou que em cada 100 rastreios feitos, tem havido 5% ou menos de casos de cancro. Contudo, considera que a sociedade não está suficientemente consciencializada, embora esteja “melhor” do que há dois anos.
“Por exemplo, passava-se a ideia de que os homens fugiam do exame de próstata. Eu já não posso afirmar que nos nossos rastreios isso aconteçe. Todas as vezes que há rastreio, há um bom número de homens que se dirigem espontaneamente para isso. Agora, é preciso fazer muito mais porque a luta contra o cancro depende essencialmente de cada um de nós”, garantiu.
Este ano, no mês do Março, a ACLCC realizou o rastreio do cancro do colo uterino e da mama entre reclusas e funcionárias na Cadeia Civil da Praia, em São Martinho. No mês de Agosto, com os homens da cadeia central.