Nas últimas 24 horas foram confirmados 64 novos casos de infecção por SARS-CoV-2 em Cabo Verde. Conforme o Ministério da Saúde e Solidariedade, há novos casos registados na Praia, Santa Catarina de Santiago, Santa Cruz e Sal. A taxa de crescimento da doença é de 6,2%, a mortalidade subiu 33% desde o último boletim epidemiológico e a taxa de letalidade está agora nos 1,1%
O país contabiliza agora um total acumulado de 1.091 casos de covid-19 (+64), 511 dos quais encontram-se activos, 568 (+6) casos recuperados e 12 óbitos (+3).
Foi também hoje que noticiámos a primeira morte associada a covid-19 em São Vicente. Uma mulher de 92 anos, infectada com o novo coronavírus, morreu sexta-feira, ao final da tarde, no Hospital Baptista de Sousa.
Consequências
Não é só na saúde pública que a pandemia faz sentir os seus efeitos. Na região desportiva da ilha do Fogo foi hoje decidido anular a época, por falta de condições para a sua retoma e conclusão. A decisão foi tomada esta manhã, pela maioria dos cubes do primeiro e segundo escalões, filiados na Associação Regional de Futebol, reunidos em assembleia-geral extraordinária convocada.
Também afectado - e de que maneira - o turismo permanece num mar de incertezas. Mais de três meses depois do fecho do país, fonte dos operadores que estão em Cabo Verde disse ao Expresso das Ilhas que o regresso do turismo só acontecerá mais para o final do ano, mas com poucas certezas.
No mesmo mar de incertezas, o sector da cultura procura uma tábua de salvação. Apesar de o Governo ter anunciado uma data para a retoma dos eventos culturais, ainda há (muitas) interrogações. Não se sabe como é que o mercado vai reagir e se as pessoas vão voltar às salas de espectáculo.
Lá por fora
No continente africano, foi superada a barreira dos 9.000 mortos - 9.098 - mais 242 óbitos nas últimas 24 horas, em mais de 348 mil casos, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia no continente.
Portugal registou este sábado mais seis mortes e 323 novos casos. A epidemia continua concentrada, maioritariamente, na região da Grande Lisboa.
E ainda isto: o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, acredita que, no cenário mais optimista, em que os países desenvolvidos conseguem organizar-se e impedir segundas vagas da pandemia, o mundo só regressará à normalidade daqui a dois ou três anos.
Contas finais
Ao final da tarde deste sábado, o mundo tinha já ultrapassado os 10 milhões de casos confirmados. Tinham morrido 498 de pessoas (até ao final do dia é expectável que a contabilidade ultrapasse os 500 mil óbitos. 5,4 milhões de pessoas já recuperaram da doença.
- Disclaimer: A informação contida no mapa pode estar desactualizada face aos últimos números conhecidos