O parlamentar lembra que estava implementada uma rede nacional para apoiar a emigração, para além da criação de gabinetes de apoio ao emigrante em vários municípios, algo que foi descontinuado pelo actual governo.
"É neste quadro que nós vamos poder debater com o senhor ministro, para ver de que lado da contradição vai cair o MpD. Porque, ou este ministério é importante efectivamente, e o MpD terá de explicar porque que descontinuou e extinguiu o ministério em 2016, ou este ministério não é importante, então terão de explicar porque que criaram agora o ministério apenas para dar um tacho ao ex-Presidente da Assembleia Nacional. Naturalmente com gastos enormes, porque nós estamos a ver que de facto é um ministro muito viajador, e por sinal já percorreu meio mundo neste ano que está no governo" avançou.
Noutra frente, o líder da bancada parlamentar avança que durante a primeira sessão plenária de Maio, o PAICV vai exortar o governo a colocar em prática as medidas adoptadas no sentido de controlar o aumento de preços.
''Não está a controlar, porque quando diz 5%, nós temos aumentos de 9%. Significa que o governo não esta a controlar aquilo que prometeu aos cabo-verdianos. Por outro lado, nós entendemos que o governo deve agir do ponto de vista fiscal, nomeadamente para se criar um novo mínimo de existência em Cabo Verde. Nós podemos recordar que, em 2014, o governo de então do PAICV introduziu reformas fiscais e aumentou o mínimo de existência, ou seja, aquilo que passou a ser tributado são valores que vão para além dos 36 mil escudos, ou seja, quem ganha até 36 mil escudos fica isento de pagar impostos neste momento para repor o poder de compra dos cabo-verdianos", explicou.
A questão da liberdade impressa é outra questão que preocupa os deputados da oposição. João Baptista Pereira revela que o seu partido vai questionar o governo sobre o tema.