Segundo José Maria Neves, celebrar os 30 Anos da Constituição é contexto mais do que oportuno e apropriado para se perceber que é chegado o tempo para profundas mudanças.
“Tenho-o dito e repito-o agora. Fizemos razoavelmente bem o que tínhamos a fazer. Mas não podemos continuar a fazer da mesmíssima forma. Não podemos persistir na gestão do status quo, na gestão corrente do que já temos e de pequenos e eventuais passos em frente. Nessa linha, o risco de perdas ou de regressão é real. Muito pelo contrário, temos de ousar. Temos de nos revolucionar na formulação das políticas públicas e sua execução. O nexo de coerência e verdade na defesa e promoção do interesse público nacional tem de nos levar, enquanto Nação, o mais longe quanto possível”, sublinha.
No seu discurso, o Chefe de Estado apontou para a necessidade de se “revolucionar” na formulação das políticas públicas e sua execução, tendo como foco “a promoção do interesse público nacional”
Por seu lado, o presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, afirma que a Constituição da República é actual, estável e altamente consensual, mas sublinha que não se trata de uma “obra acabada”
“Sendo certo que, como todas as constituições democráticas, não se trata de obra acabada, perfeita e com soluções prontas para tudo. A sua maturidade ganhará cada vez mais consciência, quanto maior for a pratica e cultura constitucional dos cidadãos. Particularmente daqueles a quem cabe a tarefa maior de concretiza-la, defende-la e protege-la”,assegura.
O presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, aproveitou para homenagear “ todos os que estiveram envolvidos nos debates que culminou com a aprovação da constituição da república de 1992 “.