Segundo o Boletim Estatístico das Reclamações da AAC, as reclamações feitas naquele ano diminuíram 6% em relação a 2022, quando foram contabilizadas 669 reclamações e foram feitas por meio de diversas vias, incluindo formulários online, e-mails, cartas e atendimentos presenciais.
Das reclamações aos transportes aéreos, 363 queixas (33,2%) foram pelos atrasos de voo, 201 queixas (18,4%) pelo cancelamento dos voos, 137 queixas (12,5%) pedidos de indemnização e 92 queixas (8,4%) foram pedidos de reembolso.
Reclamações relacionadas a bagagem, qualidade do serviço e prestação de informação totalizaram 16,2%, enquanto outros motivos representaram 11,3%.
Conforme a mesma fonte, a TICV foi a companhia aérea mais reclamada, com 434 registos (72%), seguida pela TACV, com 100 (16,6%), e pela TAP Portugal, com 34 (5,6%). As demais transportadoras somaram outras 34 reclamações.
Quanto aos aeroportos e serviços handling, o boletim das reclamações indica que Praia (Nelson Mandela), Sal (Amílcar Cabral) e São Vicente (Cesária Évora) foram responsáveis por 86,8% das reclamações relacionadas aos serviços aeroportuários.
No total, foram registadas 13 reclamações sobre aeroportos em 2023, resultando em 21 queixas, sobretudo relacionados ao atendimento e prestação de informação.
Relativamente aos serviços de handling, 12 reclamações foram registadas contra a Cabo Verde Handling, sendo a maioria no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, que concentrou 58,3% dos casos.
A mesma fonte refere que entre os 627 processos tratados, 65,9% foram classificados como cumprindo as obrigações legais das transportadoras.
Dos 214 processos com fundamento, 172 situações foram regularizadas, incluindo 45 reembolsos, 11 compensações financeiras e 10 indemnizações.
Até 31 de Dezembro de 2023, 379 processos foram encerrados, enquanto os 248 processos pendentes foram concluídos no primeiro trimestre de 2024.