PAICV vai propor redução para 2% do tributo único das micro e pequenas empresas

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,4 dez 2018 8:27

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Conferência "Orçamento de Estado para 2019: que compromissos com São Vicente"
Conferência "Orçamento de Estado para 2019: que compromissos com São Vicente"(PAICV)

​O Partido Africano para Independência de Cabo Verde (PAICV) vai propor ao Parlamento a redução de quatro para dois por cento (%) do tributo único das micro e pequenas empresas, informação avançada segunda-feira, no Mindelo, pela presidente do partido.

A proposta de redução, conforme Janira Hopffer Almada, vai na linha das promessas feitas pelo Governo nas campanhas, de “taxa zero” para este tipo de empresas, e foi feita ontem, durante uma conferência sobre o Orçamento do Estado para 2019, promovida pelo partido, em São Vicente.

“O PAICV vai propor uma redução do tributo de quatro para dois por cento, para que no próximo orçamento, que será o último, se chegue a zero”, explicitou a responsável, para quem, se o país está a crescer, tal como diz o Governo, é “absolutamente possível fazer mais e melhor”.

“Achamos que é possível, que o país deve dar esse passo e as empresas devem ser apoiadas e estimuladas", reforçou Janira Hopffer Almada, que está em São Vicente e que falava à imprensa na sequência de um encontro com forças vivas da ilha para discutir a proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2019.

Por outro lado, segundo a mesma fonte, também se vai propor que a redução na taxa das pessoas colectivas, no geral, não seja apenas de 25, mas de 20 por cento (%).

Incidindo sobre a ilha do Monte Cara, em particular, a líder da oposição assegurou que o OE não traz novidades, uma vez que “não está alinhado” com os compromissos que o MpD fez enquanto oposição e nas campanhas eleitorais

“Não tem nada previsto para aumentar a pista e criar melhores condições no aeroporto, o Terminal de Cruzeiros, que é a grande novidade apresentada, já tinha grande parte do financiamento holandês, que foi negociado pelo Governo anterior”, criticou.

Quanto à ideia apresentada de criação da Zona Económica Especial, Hopffer Almada refere que a mesma conta com apenas 15 mil contos no OE, o que, a seu a ver, é uma “verba irrisória”, que só servirá “para pagar alguns salários e consultorias”.

No que toca à regionalização, conforme a mesma fonte, não se consegue ver no diploma nada que aponte que a “perspectiva do Governo seja séria e responsável”.

“É preciso que haja mais responsabilidade e seriedade na apresentação de compromissos, na implementação de políticas, mas sobretudo é preciso maior compromisso com o país no seu todo e nesse caso particular com a ilha de São Vicente”, alertou.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,4 dez 2018 8:27

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  23 ago 2019 23:22

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