O governante assegura que estão a ser equacionadas as melhores alternativas.
"Estamos a encontrar as melhores soluções, com menos impacto orçamental possível, acordando com o próprio BCV para que rapidamente possamos rever esta questão formal, mas não há nenhum problema em relação ao orçamento do banco central. É uma instituição credível, estável, tem todas as condições para continuar a funcionar, é uma questão formal que tem que ser resolvida e será resolvida em tempo certo”, explica.
O Banco de Cabo Verde (BCV) registou, em 2017, resultados negativos, bem como uma situação líquida negativa em 2,4 mil milhões de escudos, dos quais 1,5 mil milhões realizados. Os resultados negativos resultam, entre outros factores, segundo a administração do BCV, de uma combinação entre o excesso de liquidez da banca comercial, a incapacidade do banco central gerar receitas através de empréstimos e a depreciação do dólar face ao euro.
No que diz respeito ao fundo soberano, Olavo Correia diz que o governo irá criar uma solução para viabilizar projectos estruturantes em Cabo Verde, através do trust fund.
"O fundo soberano é um processo que também está em curso, estamos num processo negocial com o sistema bancário em relação ao trust fund", afirma.
O Orçamento do Estado para o ano económico de 2019, num montante de 70 mil milhões de escudos, foi aprovado no passado dia 30 de Novembro. Está em fase de debate na especialidade, antes de regressar ao plenário.