Posição expressa este sábado, 20, pelo chefe de Estado, num texto publicado na sua na rede social Facebook, no dia em que completou dois anos e meio do segundo mandato como Presidente da República. No capítulo das desigualdades regionais, Fonseca destaca a necessidade de aplicação mais alargada e vigorosa de políticas de discriminação positiva em determinadas ilhas e concelhos do país.
“Fá-lo-ei com a ajuda e o estímulo do povo de Cabo Verde, nas ilhas e nas diferentes comunidades no exterior, povo, aliás, que, de um modo quase 'anómalo' em democracia, me tem acarinhado nos nossos contactos regulares e afectuosos, dando-me o conforto de uma avaliação muito generosa (uma média de noventa por cento no decurso deste tempo todo de exercício da função presidencial), verdadeiramente ímpar.
Muito grato e orgulhoso por isso, contem comigo sempre! Com o meu trabalho, a minha dedicação, a minha amizade”, lê-se no post.
O mais alto magistrado da Nação promete, por outro lado, prosseguir na defesa intransigente da Constituição da República e na progressiva materialização de seus comandos e valores, fazendo alargar a cultura democrática e estender e reforçar a cidadania, em todos os seus planos.
“Como sempre nestes sete anos e meio como Presidente de todos os cabo-verdianos – ao menos procurei sê-lo, invariavelmente – a pedra de toque de minha acção será a defesa, a afirmação e a promoção da Constituição e o aprofundamento e aprimoramento da democracia, num quadro de estabilidade política e institucional e de coesão nacional e social”, garante.
Na mesma publicação, Jorge Carlos Fonseca espera que a 20 de Outubro de 2021 esteja em funções um novo chefe de Estado livremente escolhido pelos cabo-verdianos.
“Não conto exercer nem mais um dia para além da data do término do meu mandato. A minha postura é de quem tem ainda dois anos e meio para continuar a ser um Presidente junto das pessoas para continuar na procura, determinada, firme e apaixonada, da realização da ambição nacional de um Cabo Verde cada vez mais livre, com uma democracia avançada, um estado de direito sólido e moderno, num país mais competitivo, mais justo, com menos desigualdades sociais e regionais”, refere.