João Gomes, que integrou a CPI, afirma que não foi detectada nenhuma irregularidade.
“A verdade é que quiseram pôr em causa esta solução e mais uma vez recorreram às manobras de sempre, à estratégia de sempre, designadamente as suspeições. Felizmente, e não tínhamos dúvidas sobre isso, a CPI não podia provar outra coisa, onde demonstra que efectivamente as suspeições do grupo parlamentar do PAICV morreram solteiras, não se detectou sequer uma irregularidade”, afirma.
O relatório que resume os trabalhos da CPI foi publicado hoje no Boletim Oficial, seguindo-se a discussão em plenário.
João Gomes destaca a melhoria na evolução do sistema de transporte marítimo entre as ilhas.
“Estou satisfeito com o evoluir do processo. Dificilmente poderia não haver falhas, está a ser implementado algo de novo que nunca aconteceu”, assegura.
A CPI foi pedida pelo PAICV, de forma a investigar os moldes em que foi feita a concessão do serviço de transporte marítimo.
A concessão do transporte inter-ilhas foi atribuída à Cabo Verde Interilhas, empresa criada na sequência de concurso internacional.
O serviço de transporte público marítimo de passageiros e carga entre as ilhas entrou em vigor a 15 de Agosto. O contrato de concessão foi assinado a 15 de Fevereiro, válido por um período de 20 anos, passível de renovação.