Na sua intervenção, Janira Hopffer Almada, acusou o actual governo de guardar na gaveta as promessas feitas, adiar as reformas estruturantes, e de gerir o país, nestes cinco anos, sem visão e sem estratégia.
“As acções do Governo, nestes 5 anos, colocaram o nosso futuro colectivo em risco e fizeram atrasar a nossa Nação. Tudo graças a um empenho desmedido em destruir as marcas do passado, esquecendo-se, por completo, que um Governo é eleito para aproveitar o que encontrar de bom, corrigir aquilo que estiver mal e acrescentar novos ganhos”, apontou.
Como Nação, Janira Hopffer Almada defende que a Cabo Verde é possível superar os desafios actuais e “regressar” ao caminho do crescimento inclusivo e da transformação social, mas que são precisos uma nova agenda e um novo compromisso.
Do lado do MpD, Joana Rosa reiterou que na educação o actual governo teve como premissa uma educação para todos e inclusiva, além dos investimentos nos hospitais, Centros de Saúde e Unidades Sanitárias de Base.
“O Estado está presente e tudo tem feito para garantir a vacinação aos cabo-verdianos e a vacina, a contragosto de alguns, está a chegar. A saúde dos cabo-verdianos não pode ser moeda de troca para ganhos ou para a anunciada derrota eleitoral da oposição”, discursou.
Ainda segundo a líder parlamentar do MpD apesar de a oposição não reconhecer, “o país está no caminho certo, com um crescimento económico sustentável que tem tido efeito directo na vida das pessoas”, mesmo num contexto de três anos consecutivos de seca, da pandemia de COVID-19 e várias outras adversidades.
Já António Monteiro considerou os discursos dos outros partidos como uma “tentativa de campanha” sem uma preocupação de facto com o tema em debate.
Para a UCID, é preciso ter um Estado suficiente para que as regras do jogo sejam devidamente estabelecidas de modo a que os privados possam ter campo para poderem fazer a economia funcionar e poderem fazer a criação de mais riqueza no país.
“Gostaríamos de ter um Estado que ao invés de estar a falar no PIB, passasse a falar na Felicidade Interna Bruta porque o que conta para o cidadão não é a quantidade de riqueza que possa ter, mas acima de tudo a quantidade e a qualidade de felicidade que possa ter ele e os seus concidadãos. O que temos assistido é que o Estado está a pisar o cidadão”, finalizou.