PR ausculta forças políticas com assento parlamentar sobre resultados das eleições

PorSheilla Ribeiro,21 abr 2021 13:41

O Presidente da República (PR) auscultou hoje as forças políticas com assento parlamentar sobre o processo eleitoral. Tanto o MpD, quanto o PAICV afirmam que ainda não houve nenhuma indigitação uma vez que estão a espera da publicação de dados definitivos.

Em declarações à imprensa, depois do encontro com o Chefe do Estado, a secretária-Geral do MpD, Filomena Delgado, acompanhada do presidente da JPD, Euclides Silva, afirmou que a conversa foi em torno dos resultados das eleições. Isto porque há a “necessidade” de se aguardar a a publicação dos resultados definitivos e a instalação da Assembleia Nacional para que o processo faça o seu “curso normal”.

“Conversar com os partidos é normal. Não há nada definitivo. Neste momento os resultados são claros, mas não há nada que comprometa qualquer outra saída. Portanto, é normal essa audição e não houve nenhuma indigitação de ninguém, não se falou em nomes. O que se está a aguardar são os resultados definitivos”, declarou.

Já o vice-presidente do PAICV, Rui Semedo disse que é normal que na sequência das eleições legislativas o Presidente da República chame os partidos para ouvi-los designadamente sobre a constituição do executivo ou da indicação de quem deverá governar o país.

Entretanto, Rui Semedo referiu que o partido tem dúvidas se os encontros do PR com os partidos não deveriam antes ser após a publicação definitiva dos resultados eleitorais.

“Dúvidas se as diligências poderiam ser antes ou depois da publicação dos resultados definitivos. Mas, está é uma eventualidade, não põe em causa a diligência do PR, mas deveremos deixar esta ressalva de que fica essa dúvida de se deveriam ser antes ou depois dos restados definitivos. Porque são os resultados definitivos que contam para todos os efeitos. A CNE tem um prazo para o apuramento geral, para os resultados definitivos e depois esses resultados passam a valer para todos nós. O PR saberá, de acordo com a lei, com a Constituição, tomar as outras medidas, ter os novos procedimentos que a lei impõe”, frisou.

Conforme mencionou, não se falou sobre a recondução de Ulisses Correia e Silva ao Primeiro-ministro. Falou-se, informou, dos partidos e dos seus resultados.

Já a UCID, atraves de uma conferência de imprensa pelo seu presidente, António Monteiro, em São Vicente defendeu que Jorge Carlos Fonseca deve aguardar pela publicação do mapa geral das eleições para indigitar o primeiro-ministro.

“Os partidos têm 24 horas para reagir ao mapa e logo que o tivermos vamos analisar e se os dados não forem aquilo que nós gostaríamos que fossem, em termos de realidade, teremos tempo para recorrer”, adiantou a mesma fonte indicando que por agora “quer dissipar as dúvidas”.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,21 abr 2021 13:41

Editado porAndre Amaral  em  27 jan 2022 23:20

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