A parlamentar entende que Elísio Freire não pode ser condicionado pelo PAICV
"Isso é mais um delírio do PAICV. O senhor ministro não está a utilizar o dinheiro público para as viagens com fins político-partidários. Ele está a fazer um trabalho do governo, está a comunicar com a nação cabo-verdiana, está a comunicar com a população, que é a beneficiária do projecto e que faz parte do Ministério que o senhor ministro tutela. Portanto, o senhor ministro tem que trabalhar. Ele não pode ser condicionado pelo PAICV para não fazer as deslocações para encontro com os parceiros, com os municípios e com os beneficiários, porque o PAICV está a sentir-se ameaçado com os resultados que o governo está a alcançar. É contraditório o que o PAICV diz. Portanto, o que o senhor ministro está a fazer está no Orçamento do Estado", explica.
Lúcia dos Passos refere que o PAICV está a andar em contramão e quer chegar ao poder a todo o custo.
“Por isso, nós condenamos esta atitude do PAICV de, a todo o custo, querer manchar a imagem do governo e a imagem do país. Os parceiros internacionais, nomeadamente o Banco Mundial, as Nações Unidas, a União Europeia e o FMI, reconhecem os ganhos alcançados. Aliás, o programa que estamos a implementar neste momento, o capital humano, é financiado pelo Banco Mundial. Portanto, o PAICV está a andar em contramão e tem de arrepiar o caminho”, afirma.
Lúcia dos Passos avançou que o ministro da Família, da Inclusão e do Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire está a encontrar-se com os beneficiários rendimento social de inclusão (RSI) porque a política do governo é eficiente.
Esta manhã, o PAICV acusou o ministro da Família, da Inclusão e do Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, de utilizar os recursos dos cabo-verdianos para se deslocar a todos os municípios do país e expor a população mais vulnerável. A deputada Carla Carvalho disse que a política social do governo é uma manobra para tirar dividendos políticos no período eleitoral que se aproxima.