Olavo Correia manifestou esta convicção aos parlamentares, aquando da audição parlamentar, tendo afirmado que Cabo Verde foi parabenizado em Marrocos, onde assumiu presidência do Fórum do Banco Mundial dos Pequenos Estados, pelo facto de o País ocupar a segunda posição “ao nível de todos os países do mundo que mais progressos fez em matéria da redução da dívida pública em percentagem do PIB, nos últimos anos”.
Aos integrantes da segunda comissão especializada de finanças e orçamento, o governante partilhou os louros do Governo com toda a nação cabo-verdiana pelos esforços consentidos, recordando que 2020 foi um “ano atípico”, marcado pela quebra de receitas, aumento de despesas e retração de investimentos económicos.
“Ninguém estava preocupado com o endividamento, com estes dados. Na altura a preocupação era fazer de tudo para salvar vidas e depois trabalhar para pagar dívidas. Foi este esforço que foi feito com muito sucesso. Fomos exemplares no plano de vacinação, exemplares em matéria do plano de intervenção social, interviemos na economia”, realçou.
Ainda neste campo, Correia disse que estas medidas permitiram evitar o desmoronamento do sector empresarial privado cabo-verdiano, salvar vidas, empregos e preparar o País para uma retoma rápida.
“Nós somos um dos países que mais rapidamente está a sair da recessão económica, com um crescimento bom em 2021, elevado nível de crescimento em 2022 e ainda continuamos a trajectória do crescimento económico muito positivo” declarou, avisando, contudo, que ainda assim precisa ser amplificado.
Olavo Correia aproveitou a ocasião para anunciar que as contas do Estado de 2021 terão o parecer do Tribunal de Contas até Dezembro de 2023, de modo que, “pela primeira vez na história de Cabo Verde”, o País está em dia com as contas apresentadas e com o parecer da parte do Tribunal de Contas, “fruto do mérito de toda a nação cabo-verdiana e dos respectivos governos”.