​UCID alerta para “grupos inteiros deixados para trás”

PorFretson Rocha, Rádio Morabeza,25 jun 2024 13:09

Zilda Oliveira
Zilda Oliveira

Ainda não se alcançou a felicidade prometida pelo Governo e desejada pelos cabo-verdianos. A avaliação foi feita hoje pela UCID. O partido justifica a sua posição com políticas que não respondem aos problemas da população no que diz respeito ao combate à pobreza, à exclusão social, ao desemprego e à desigualdade.

Declarações feitas pela deputada Zilda Oliveira, em conferência de imprensa de antevisão da segunda sessão parlamentar de Junho, que arranca esta quarta-feira.

“Temos deixado grupos inteiros para trás em virtude de barreiras coletivas, institucionais ou estruturais, bem como de barreiras individuais. Por outro lado, os relatórios trimestrais do governo indicam a existência de uma boa performance em termos de cobrança de impostos e um consequente aumento de receitas públicas. Entendemos que o governo deve empregar maior esforço na busca de soluções, na resolução eficiente, eficaz e efectiva dos problemas que afectam a população cabo-verdiana e, ao mesmo tempo, devolver parte do que o povo paga na forma de impostos, taxas e contribuições. Ainda não se alcançou a felicidade prometida pelo Governo e desejada pelos cabo-verdianos”, entende.

Os trabalhos parlamentares arrancam amanhã e têm como ponto alto o debate com o primeiro-ministro sobre “Políticas públicas e a qualidade de vida dos cabo-Verdianos”, proposto pelo grupo Parlamentar do PAICV. Zilda Oliveira aponta a saúde e a educação como dois sectores chave onde é preciso melhorar.

“Os dados Índice de Pobreza Muldimensional de 2015 revelam que uma percentagem substancial de indivíduos com privações na saúde ou na educação acaba por sofrer privações em outras áreas. A privação na educação acaba por ser mais relevante ainda do que a privação na saúde, realçando a importância de políticas coordenadas entre esses dois sectores. A privação”, aponta.

A UCID lembra que há um déficit habitacional qualitativo e quantitativo, a subnutrição e a insegurança alimentar ainda são uma realidade, e as assimetrias regionais persistem, a criminalidade e a violência ainda preocupam. O partido defende uma maior aposta no sector terciário, diversificação da economia e criação de mais postos de trabalho.

O debate sobre questões de política interna e externa, as grandes opções do conceito estratégico da defesa nacional e a votação e discussão de propostas de lei são outros pontos da agenda parlamentar. 

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Autoria:Fretson Rocha, Rádio Morabeza,25 jun 2024 13:09

Editado porAndre Amaral  em  20 nov 2024 23:25

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