Numa conferência de imprensa, a secretária-geral adjunta do MpD, Vanuza Barbosa, declarou que o partido se revê plenamente na mensagem do Primeiro-Ministro, que frisou a importância de trabalhar incansavelmente pelo futuro das crianças e a união da sociedade cabo-verdiana.
“O Primeiro-Ministro trouxe uma mensagem clara, que reflecte o compromisso do governo e do partido que o suporta em continuar a trabalhar pelo bem-estar de todos os cabo-verdianos”, afirmou.
Nesse sentido, recordou os desafios enfrentados pelo país, como a pandemia, as guerras e os efeitos das alterações climáticas, além dos problemas globais ainda em curso. Apesar disso, defendeu que o governo tem conseguido tomar decisões cruciais para proteger a população e manter a estabilidade do país.
“O sector da saúde foi igualmente mencionado, e é importante destacar que continua a ser uma prioridade central. Há um trabalho árduo em andamento, com investimentos na expansão da rede, capacitação e valorização dos profissionais, além de melhorias nas infraestruturas. A aprovação do novo PCFR trará ganhos significativos para a classe médica, de enfermagem e técnicos, reforçando a confiança no futuro do nosso sistema de saúde”, acrescentou.
Por outro lado, o PAICV, através do seu presidente Rui Semedo, contestou a visão apresentada pelo chefe do governo e acusou o Primeiro-Ministro de estar "desconectado da realidade do país" e criar uma "realidade fantasiosa e mágica", distante dos problemas reais enfrentados pelos cabo-verdianos.
“O primeiro-ministro desatento insiste na sua orientação errada e perdeu a confiança dos cabo-verdianos”, declarou Semedo, que apontou o aumento do desemprego e a falta de políticas estruturantes como exemplos de falhas do governo.
Rui Semedo pediu um "novo rumo" para o país, sugerindo que o governo precisa focar mais em gerar empregos, aumentar os rendimentos da população e promover um diálogo político mais eficaz.
“Ulisses Correia e Silva precisa colocar os pés no chão da realidade e começar a trabalhar a sério, para o país e para as pessoas”, concluiu.