Com os olhos postos no debate com o ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, a parlamentar apela a políticas de suporte e orientação para as famílias.
“O Governo tem tomado medidas que nós consideramos assistencialistas. São medidas que devem ser tomadas em épocas de crise, como por exemplo o período da covid-19. Mas a esta altura, quatro anos após a covid, penso que as medidas agora têm de ser outras. Nós temos que investir na economia por forma a criar postos de trabalho e garantir que essas pessoas possam ter emprego e conseguir a sua autonomia financeira pela via do trabalho”, diz.
No que diz respeito à protecção social, Zilda Oliveira reconhece que há melhorias, mas defende um aumento da taxa de cobertura para o desemprego, por questões de invalidez e maternidade.
“É importante frisar que nós precisamos passar a subsidiar a deficiência mental porque normalmente considera-se apenas a deficiência física. As crianças são uma preocupação. São afectadas pela pobreza, pela violência, pela negligência, pelo abuso sexual e pelo trabalho infantil. Nós precisamos de políticas para combater o abandono e o insucesso escolar. As nossas políticas respondem essencialmente a melhorar a oportunidade de acesso e não a oportunidade de sucesso”, entende.
A deputada dos democratas-cristãos considera que a inclusão das crianças com necessidades educativas especiais ainda não é efectiva, tanto no que toca às respostas do sistema educativo e de formação, como na inclusão no mercado de trabalho.
Para além do debate com Fernando Elísio Freire, a agenda parlamentar inclui uma sessão de perguntas dos deputados ao ministro do Mar, Jorge Santos, e a aprovação de projetos e propostas de lei.