Cabo Verde enfrenta maiores desafios com nova classificação económica, mas país está preparado - MpD

PorSheilla Ribeiro,11 jul 2025 10:29

O Grupo Parlamentar do MpD considerou hoje que a recente reclassificação de Cabo Verde como país de rendimento médio-alto representa um marco histórico e, ao mesmo tempo, impõe “novas e maiores responsabilidades” ao país. No entanto, acredita que estes desafios estão dentro das capacidades do povo cabo-verdiano.

“Perante as responsabilidades da reclassificação de Cabo Verde a estatuto de país de Rendimento Médio-Alto, os desafios agora são ainda maiores, mas ao alcance do povo cabo-verdiano”, afirmou a deputada Isa Miranda, na declaração política em nome do grupo parlamentar do partido que suporta o Governo.

Na sua declaração, a parlamentar frisou que este reconhecimento por parte do Banco Mundial reflecte décadas de trabalho árduo, decisões políticas corajosas e uma visão económica moderna, iniciada nos anos 90 sob a liderança do MpD, que defendeu a abertura dos mercados e uma economia assente numa democracia económica.

Segundo Isa Miranda, o novo estatuto alcançado por Cabo Verde não é um progresso trivial, mas sim uma conquista excepcional que resulta da liderança responsável e visionária de sucessivos governos, com especial ênfase no actual executivo liderado por Ulisses Correia e Silva.

“É justo e necessário dizer: este é o Cabo Verde que acreditou, que trabalhou e que hoje colhe os frutos de um projecto político sério, competente e comprometido com o futuro”, afirmou.

Isa Miranda indicou ainda que a reclassificação do país, com um Rendimento Nacional Bruto per capita de 4.769 USD, confere maior credibilidade internacional a Cabo Verde, maior capacidade para atrair investimentos de qualidade e acesso a instrumentos financeiros inovadores.

Além disso, salvaguarda o acesso ao financiamento concessional, essencial para Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS), como Cabo Verde.

A deputada reafirmou as prioridades estratégicas do MpD nesta nova fase, nomeadamente a aceleração de reformas estruturais para consolidar a competitividade económica, o reforço das parcerias público-privadas, a mobilização da diáspora como parceira estratégica, a promoção de exportações com maior valor acrescentado e o investimento contínuo no capital humano.

“O nosso objectivo é claro: alcançar um crescimento económico forte e robusto, com ambição de atingir dois dígitos na próxima década”, frisou.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,11 jul 2025 10:29

Editado porSara Almeida  em  12 jul 2025 7:20

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