O valor vai entrar na Pró-Capital de forma progressiva, em função das necessidades, para que esta possa apoiar os empresários com bons projectos.
"Quem vai avaliar os projectos é o sistema bancário, não é o Governo. Ninguém peça ao governo para avaliar projectos, para analisar riscos. Temos gente, instituições capacitadas e preparadas para fazer esse trabalho. Nós, uma vez avaliado projecto, o Estado pode entrar, quer no capital, quer concedendo garantias, para que o financiamento seja concedido e todos nós possamos partilhar o risco e permitirmos que os empresários com talento, com projectos bancáveis, com ideias novas, tenham as condições para o fazer de forma rápida, para que o país possa mudar e criarmos empregos e oportunidades para todos os jovens cabo-verdianos, em todas as ilhas”, avança.
A recém-empossada presidente do conselho de administração da Pró-Capital, Adalgisa Vaz, afirma que o papel da sua equipa passa também por promover e desmistificar o conceito de capital de risco.
"Muitas vezes, as empresas, os promotores, submetem, pedidos de financiamento, mas não têm o capital mínimo exigido pelos bancos, para poderem aceder ao financiamento e a Pro-Capital é uma resposta para dotar as empresas de fundos necessário para poderem mobilizar recursos, ou então, levar a cabo o seu programa de investimento”, explica.
O capital de risco constitui uma forma de financiamento, proporcionando às empresas meios financeiros estáveis para a gestão dos seus planos de desenvolvimento. É uma das principais fontes de financiamento para jovens empresas, ‘startups’ e investimentos de risco com elevado potencial de rentabilização.
O novo conselho de administração da Pró-Capital é formado por Adalgisa Vaz, Júlio Bastos Fortes, administrador executivo, e Lígia Pinto, administradora não executiva.