Intitulado “Pacto de Financiamento à Economia – do Global ao Local”, o acto de assinatura foi presidido pelo vice-Primeiro-Ministro e ministro das Finanças.
Para Olavo Correia, depois de citar exemplos de programas de financiamento, não se pode dizer que exista hoje um problema de liquidez.
"Não podemos dizer que temos um problema de liquidez, os recursos existem precisamos preparar projectos bancáveis e ter instituições com capacidade para fazer a ligação entre quem precisa de capital e quem tem capital disponível para garantir o financiamento", explica..
Para o Presidente da Comissão executiva do BCA, Francisco Costa, em representação dos bancos comerciais do país, uma banca com excesso de liquidez, como acontece em Cabo Verde, tem todo o interesse em ter projectos que dinamizem o tecido empresarial.
“É disso que a banca vive e é isso que a banca precisa fazer. Este pacto vem trazer também uma maior dinâmica e uma maior capacidade dos bancos terem mais projectos para analisar, projectos esses que carecem de ser projectos bancarizaveis, um projecto que seja viável", afirma.
O “Pacto de Financiamento à Economia – do Global ao Local” tem como objectivo assegurar a máxima eficácia do ecossistema de financiamento à economia, mediante o estabelecimento de uma comunicação constante entre todas as partes envolvidas - governo, autarquias, banca e restante sector privado.
O protocolo visa criar, a nível local, um ambiente favorável ao empreendimento empresarial e facilitar o acesso ao financiamento.