Num comunicado publicado no Facebook, o SINDPROF refere que os professores têm enfrentado dificuldades financeiras substanciais devido à falta de benefícios sociais, especialmente no que diz respeito à compra de medicamentos e consultas médicas.
Neste sentido, o sindicato argumenta que essa situação é insustentável e tem colocado uma pressão financeira significativa sobre os professores e suas famílias.
A mesma fonte cita o comunicado do Ministério da Educação onde reconhece os problemas e afirma estar trabalhando activamente para normalizar a situação. Contudo, o sindicato alega que, apesar das declarações oficiais, o problema persiste e os prejuízos financeiros continuam a aumentar.
“Por isso, se é verdade que todo este problema se deve ao facto da implementação de um novo plataforma de recolha de dados implementado pelo INPS, porque não avisar às farmácias e clínicas do país deste problema por forma que os mesmos possam beneficiar dos descontos enquanto se resolve este problema?”, lê-se.
Diante dessas preocupações, o SINDPROF direcionou um apelo directo ao Ministro da Educação, questionando a previsão para a resolução definitiva do problema.
O sindicato relatou que recebeu inúmeras reclamações e queixas diárias de professores que se encontram em uma situação desesperada devido à falta de acesso aos benefícios sociais necessários.
De referir que no passado dia 4, o Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP) denunciou que os professores estão sem cobertura do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), apesar dos descontos feitos nos seus salários para o efeito.
Na sequência, o Ministério da Educação esclareceu que os professores estão há quatros meses sem a cobertura de segurança social devido a constrangimentos na implementação da nova plataforma de recolha de dados dos funcionários públicos.