A regionalização vai voltar esta quinta-feira à Assembleia Nacional para conclusão da votação na especialidade e consequente aprovação da lei.
Essa é a expectativa da bancada do MpD que, pela voz de João Gomes, apontou que "na semana passada fizemos uma reunião da comissão paritária, em São Vicente. A reunião correu bem e a UCID apresentou as suas propostas de melhoria ao texto e há um entendimento" entre aquele partido e o MpD.
No entanto, e como já é sabido, para que a lei seja aprovada é precisa, sempre, uma votação favorável, por uma maioria de dois terços, de cada um dos artigos e o representante do PAICV na comissão paritária, segundo João Gomes, terá afirmado que "a posição do PAICV foi clarificada no início da sessão anterior e que à partida irão manter a posição".
Ora, tendo em conta esta posição assumida pelo PAICV, o deputado do partido que sustenta o governo apela "ao grupo parlamentar do PAICV para viabilizar o documento, porque é uma lei que exige uma maioria de dois terços e só será aprovada com a intervenção dos deputados do PAICV. Fazemos esse apelo porque estamos convictos que a aprovação desse diploma é um ganho enorme para Cabo Verde".
PAICV chama Eunice Silva
Na quarta-feira, primeiro dia da sessão parlamentar, o debate foi marcado pelo PAICV que quer ouvir a ministra das Infraestruturas, Eunice Silva.
O debate com ministra das Infraestruturas é uma oportunidade para passar em revista “as necessidades e as lacunas” que ainda o país enfrenta neste domínio, apontou hoje, Rui Semedo, líder da bancada parlamentar do PAICV.
Citado pela Inforpress, o líder da bancada do PAICV entende o momento como uma oportunidade para se aferir da política ou da bondade dela, da infraestruturação existente, passar em revista as necessidades e as lacunas que “ainda o país enfrenta” neste domínio.
Neste aspecto, Rui Semedo destacou a “realidade de um país insular” e a necessidade de multiplicação de infraestruturas para que as ilhas estejam em condições de abraçar o desenvolvimento.
“Um país que tem ambição e está inserido num mundo global e que tem que preparar-se para devidamente enfrenta a competitividade e a concorrência e ainda necessidade de unir os mercados, de garantir a circulação de pessoas e bens e consolidar a integridade territorial”, acrescentou.