Artigos sobre Centro Nacional de Prestações Sociais
Uma vida inteira sem ou com pouca contribuição. O que fazer na velhice?
Depois de uma vida laboral marcada pela ausência ou pouca contribuição previdenciária, surge na velhice a indagação sobre as medidas a serem adoptadas. Afinal, continuam as despesas, inclusive para com a saúde. A verdade é que a realidade das aposentadorias no país revela um cenário inquietante, em que após décadas dedicadas ao trabalho, numerosos idosos encontram-se às voltas com pensões inadequadas, a ausência de cobertura de seguros e a carência de previdência, enfrentando obstáculos complexos. Nesta reportagem trouxemos o relato de quem, devido à escassez de recursos financeiros, se vê obrigado a continuar a trabalhar para garantir a sua subsistência, mesmo em idade avançada e também o desafio crescente para o Estado relativamente ao regime previdenciário não contributivo.
Mais de dois milhões de contos gastos em evacuações
Estado gasta, anualmente, cerca de 360 mil contos com o pagamento de subvenções a doentes do regime não contributivo para Portugal. No regime coberto pelo INPS, o número de doentes a receber tratamento naquele país tem aumentado e só não é maior por causa da existência de serviços como a hemodiálise em Cabo Verde. INPS gastou mais de dois milhões de contos em evacuações nos últimos três anos.
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