Com uma média de 75 mil receitas mensais a chegarem aos serviços, é necessário melhorar os procedimentos, para garantir uma resposta adequada e maximizar recursos.
“Para podermos garantir uma qualidade de serviço ao nossos utentes e com os prestadores, que são as farmácias, pagar-lhes atempadamente, tudo isso acarreta tempo com o trabalho que temos que fazer com as receitas. Veja o que é entrarem no INPS à volta de 75 mil receitas e ter de desmaterializar uma a uma, validar uma a uma. É um trabalho que temos que poderia ser minimizado, caso fosse informatizado tudo em termos de receita electrónica", avança.
Orlanda Ferreira acredita que a implementação das receitas electrónicas será um processo abrangente, que não deixará de envolver o Governo.
Por seu lado, satisfeito com o que viu, Olavo Correia afirma que o INPS é uma instituição bem gerida, que está a melhorar de forma visível a qualidade de serviço.
"Mas podemos sempre melhorar, como é óbvio. A administração está a fazer um trabalho extraordinário, está a esforçar-se. Eu penso que estamos num bom caminho, uma instituição com grande capacidade financeira, sólida e que só pode fazer melhor por Cabo Verde”, afirma.
O vice-Primeiro-Ministro quer uma resposta mais célere no atendimento aos cidadãos, meta não só para o INPS, como para todas as entidades públicas.