“No ano 2023, ao materializarmos o fundo de apoio às vítimas da Violência Baseada no Género, com 42 mil contos, no sentido de retirar as senhoras, as mulheres, do espaço de violência, evitar que estejam na dependência do violador, por assim dizer, estaremos a dar um passo importante, mas também através do plano de autonomia económica, autonomia de decisão e autonomia do corpo, conseguiremos, de facto, dar vasão àquilo que é o espírito da lei da VBG, de 2010”, explica.
Fernando Elísio Freire explica que, doze anos depois da criação da lei da VBG, é tempo de se fazer uma reflexão.
“Por exemplo a questão de casa de abrigo, os níveis de funcionamento, quem deve gerir, como deve gerir, os níveis de intervenção do ICIEG, da Polícia, dos Tribunais, como é que deve ser, de forma a sermos cada vez mais eficaz, mais rápidos, mas preventivos, é Isso que queremos”, avança.
O segundo diálogo político de alto nível sobre o plano de acção conjunto para melhoria da implementação da lei da VBG é promovido pela Associação Cabo-verdiana de Luta Contra a Violência Baseada no Género.A mesa conta com a participação de ministros e secretários de Estado e apresenta-se como o culminar do processo de diálogo desencadeado pelo Projecto Djuntu pa Igualdadi.