Os democratas-Cristãos recordam que a política dos transportes em qualquer país “é condição sine qua non para que possa ser considerado viável e de futuro garantido”.
“No sector dos transportes marítimos, infelizmente, as coisas ainda continuam com muitas dificuldades, apesar de um dos Operadores Nacionais estar a redefinir rotas mais funcionais, o que a seu tempo com a entrada em funcionamento do navio recentemente acidentado poderá trazer outros ganhos ao sector”, indica.
“Rotas como São Vicente /Santo Antão /São Vicente, neste momento com muitas dificuldades, devido à saída de um dos vasos flutuantes que fazia a ligação, necessita urgentemente de ser compensada, tendo em conta o número de passageiros que normalmente circula entre estes dois pontos”, exemplifica.
Quanto aos transportes aéreos, a UCID afirma que a solução encontrada para a ligação das Ilhas sabe a pouco e sublinha que " a política dos transportes não se resolve por si só".
“Não se entende que numa lógica meramente aritmética de lucros, esquece-se que os ganhos através da movimentação das pessoas, às vezes, dão mais vida à economia nacional do que os parcos impostos pagos provenientes dos rendimentos operacionais da empresa em causa”, afirma.
Para a UCID, a alegada possibilidade de aquisição de dois ATR e consequente entrada nos voos domésticos, por parte do Cabo Verde Airlines, “só vem mostrar que o negócio da privatização dos TACV foi mal pensada e mal gerido”.