No Parlamento, a força política maioritária, através do deputado Emanuel Barbosa, reafirmou esta manhã que a situação económica das famílias e do país está a evoluir positivamente.
“De facto, Cabo Verde está melhor. A laia de exemplo os resultados do primeiro trimestre de 2019, no que se refere ao indicador de confiança no consumidor, nos mostram que se manteve a tendência ascendente do último trimestre. Foi registado o valor mais alto dos últimos 17 trimestres consecutivos. A situação económica, tanto das famílias como a do país, está a evoluir positivamente”, entende.
Para o PAICV, não se pode falar de aumento do nível de confiança, quando se regista um aumento de preços de todos os bens de primeira necessidade. Julião Varela fala em más políticas do executivo.
“Como é possível falar no aumento do nível de confiança quando nós temos aumento de preços, nomeadamente dos combustíveis de forma persistente, da água, da energia, dos transportes, uma pressão fiscal enorme sobre as micro e pequenas empresas, a falta de rendimento das famílias. Como é possível falar em confiança quando, em dois anos, o país perde 15 mil postos de trabalho que foram destruídos pelas más medidas económicas que este Governo implementou”, aponta.
Do lado da UCID, António Monteiro refere que o arquipélago precisa, de facto, de muita confiança para atrair investimento e criar mais postos de trabalho.
“Aquilo que nós temos neste momento é um país que tem um potencial de crescimento extraordinário, mas ainda estamos num nível muito baixo e que este potencial está ainda longe de ser atingido. Nós precisamos rapidamente de atingir esse potencial, porque as pessoas querem ter mais emprego, melhores salários, mais condições de vida e querem, acima de tudo, aquilo que prometeu o MpD: mais felicidade”, realça.
Para a UCID, a promessa de felicidade tarda em acontecer.