Segundo o Secretário-geral Adjunto do Movimento para a Democracia (MpD), em “vários” documentos, incluindo “os três anos de Governo”, está fixado que a gratuitidade ficará completa no ano lectivo 2020/2021.
“Entretanto, o MpD e o Governo têm a consciência de que nem tudo está feito e que persistem percalços e desafios”, afirmou, exemplificando com os atrasos na conclusão das obras numa escola da Boa Vista.
Conforme Carlos Monteiro, o Governo está a envidar “todos os esforços” para que os problemas que aí persistem sejam brevemente resolvidos, “a bem” de um ano lectivo “tranquilo”.
"País foi confrontado com graves problemas de organização do Ministério da Educação" - PAICV
Para Walter Évora, da Comissão Política Nacional do PAICV, a tutela não tem sabido lidar com a organização do Ministério da Educação, o que tem dado origem a "erros imperdoáveis". O responsável falava esta manhã, em conferência de imprensa, na cidade da Praia.
Na mesma linha, o Secretário-geral Adjunto considerou o início do ano lectivo globalmente “muito positivo” e com fortes parcerias internas, sobretudo com as Câmaras Municipais.
“O que já permitiu serem executadas obras em 152 escolas nestes três anos de governação”, garantiu.
Considerou ainda “desonesto” o facto de o PAICV afirmar que o Governo “lida mal” com as questões laborais ao não “dar atenção” aos problemas dos trabalhadores da Educação.
“É de domínio público que uma das prioridades após a entrada em funções deste Governo foi a resolução dos pesados problemas de pendências na carreira da classe”, assegurou.
O MpD entende tais afirmações como sinal de “algum desnorte”, de uma oposição, que não está a “fazer o seu trabalho de casa”.