​MpD atribui subida no Índice de Percepção da Corrupção às reformas do Governo. Oposição quer mais

PorFretson Rocha, Rádio Morabeza,24 jan 2020 11:33

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Armindo da Luz
Armindo da Luz

O MpD congratula-se com a subida de quatro posições de Cabo Verde no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), divulgado esta quinta-feira pela Transparência Internacional (TI). O país obteve 58 pontos, passando do 45º lugar, em 2018, para a 41ª posição em 2019.

O arquipélago consolidou a sua posição como o terceiro país mais bem classificado da África Subsaariana, a seguir às Seychelles (66 pontos) e ao Botswana (61 pontos).

Numa declaração política feita, esta manhã, no Parlamento, o deputado Armindo da Luz entende que o progresso do país no índice é fruto do resultado das reformas empreendidas pelo partido no poder.

“O Índice de Percepção da Corrupção e o Índice de Democracia espelham de forma categórica das reformas estruturais e económicas empreendidas e em curso por este Governo, fazendo de Cabo Verde um país comprometido com o seu processo de desenvolvimento alinhado com as melhores práticas internacionais e exemplo modelo na construção de uma economia robusta e sustentável no Atlântico Médio, elegendo a excelência no combate à corrupção e ao populismo como os principais impedimentos ao desenvolvimento social e económico do país”, diz.

Do lado do PAICV, o líder parlamentar diz que a subida é boa mas não extraordinária. Rui Semedo acredita que se trata apenas de uma recuperação das quedas nos últimos anos, recordando que em 2016 o país estava na posição 38.

“Portanto, comemoremos mas sem foguetes, porque ainda não chegamos ao nível em que estávamos antes. Eu acreditaria que se tivéssemos aprovado aqui nesta casa a lei da transparência activa, seguramente subiríamos mais alguns pontos. Estou também certo que se o concurso na TACV fosse transparente estaríamos melhor cotados. Estou ciente que se o concurso para os transportes marítimos fosse transparente estávamos melhor qualificados”, acredita.

A UCID também considera gratificante a subida de Cabo Verde no índice da Transparência Internacional. O deputado António Monteiro recorda, por outro lado, que o país também caiu quatro posições no Índice de Democracia, depois de no ano passado ter perdido três lugares.

O arquipélago ocupa este ano a 26ª posição, tendo sido ultrapassado por Portugal como melhor país lusófono. Entre os PALOP o país mantém o título de melhor classificado. Os democratas cristãos consideram que são necessárias medidas para melhor o desempenho no ranking.

“O país não está bem nesta matéria, e é preciso que o Governo analise aquilo que vai mal, tomar as medidas que se impuserem para que na próxima avaliação, a nível da democracia, e a nível do Índice da Transparência e da Corrupção, possamos estar melhores”, defende.

A UCID entende que a posição de Cabo Verde no Índice de Democracia é preocupante, tendo registado um decréscimo na pontuação, descendo de 7.88 em 2018 para 7.78 em 2019. António Monteiro defende que o executivo deve encontrar o melhor caminho para aumentar a performance e alcançar cada vez mais o reconhecimento internacional.

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Autoria:Fretson Rocha, Rádio Morabeza,24 jan 2020 11:33

Editado porSara Almeida  em  17 out 2020 23:21

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