O Fundo Monetário Internacional (FMI) admite que o “choque” económico da covid-19 em Cabo Verde “foi mais forte do que o previsto”, mas que as medidas de apoio tomadas pelas autoridades ajudaram a “conter o impacto”.

O governo pediu ao FMI a prorrogação, até 31 de Março, do programa de ajuda técnica, alegando que o impacto económico da pandemia de covid-19 provocou “atrasos” para concluir a terceira e última revisão.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou hoje que aprovou a primeira revisão do programa de apoio político a Cabo Verde, salientando que todas as metas foram alcançadas e que o desempenho do país “foi forte”.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou esta segunda-feira que Cabo Verde feche 2019 com um défice orçamental de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo da previsão do Orçamento do Estado em vigor, que é de 3%.

O vice-primeiro-ministro de Cabo Verde, Olavo Correia, afirmou, esta terça-feira, que o apoio técnico que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está a dar às reformas em curso no país dá “conforto” para “acelerar” agenda do Governo nesta matéria.