A embaixadora da União Europeia (UE) em Cabo Verde, Carla Grijó, afirmou hoje que o arquipélago vai contar com o apoio do Estados-membros na recuperação pós-pandemia de covid-19, mas também no reforço da resiliência.

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, advertiu hoje, na Cidade da Praia, que a retoma económica vai ser “lenta” e apontou para a necessidade de tornar o País mais resiliente e com uma economia mais diversificada.

A União Europeia e Cabo Verde concordaram esta terça-feira, no final da 11.ª reunião sobre a parceria especial, que o foco do programa bilateral até 2027 deve estar na recuperação económica, com um modelo de crescimento verde e inclusivo.

Os empresários, através da Associação Empresarial de Cabo Verde, pedem para que as medidas políticas de apoio e protecção, como lay-off e moratórias, sejam confirmadas “desde já” e até uma real retoma do turismo.

A agência de notação financeira Moody's considerou hoje que a recuperação económica em África será lenta e desigual, com a queda das receitas a exacerbar os desafios da sustentabilidade da dívida pública no continente.

O ministro das Finanças afirmou hoje que para financiar o aumento de despesas e quebra nas receitas fiscais no Orçamento Retificativo serão contraídos empréstimos a mais de 30 anos, que só começam a ser pagos em 2025.

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse ontem, 20, que a previsão do Banco de Cabo Verde, que projectou um crescimento da economia cabo-verdiana entre 3,5% e 4,5% em 2018,demonstra que a economia cabo-verdiana está em recuperação.