O Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Afins (Siacsa) considerou hoje que a situação laboral dos bombeiros das câmaras municipais é “gritante e lamentável” e pediu a unificação salarial entre os colaboradores da classe e medidas urgentes para atenuar outras questões laborais pendentes desde 2020.

​Os Bombeiros Municipais de São Vicente cancelaram a greve de seis dias, que deveria começar no dia 29. A decisão surge na sequência de um acordo alcançado com a autarquia para a resolução dos principais pontos do caderno reivindicativo, a partir de Janeiro de 2024.

Os Bombeiros Municipais de São Vicente realizam hoje uma manifestação seguida de cinco dias de greve, a partir de quarta-feira. Os soldados da paz exigem folgas semanais, melhores equipamentos de protecção individual, resolução das promoções em atraso e aumento do número de efectivos.

Os Bombeiros Municipais de São Vicente e o pessoal de saneamento da Câmara Municipal agendaram uma manifestação para o dia 27. Em causa, melhores condições laborais, disse hoje o responsável local do SIACSA.

O SIACSA não concorda com o novo regulamento dos Bombeiros aprovado pelo Governo. O presidente do SIACSA, esta manhã em conferência de imprensa na cidade da Praia, disse que o descontentamento tem essencialmente com o que toca à grelha salarial e às progressões e promoções dos Bombeiros Municipais.

O presidente da Comissão Política Regional do PAICV em São Vicente acusa o vereador da área da protecção civil da Câmara Municipal, José Carlos da Luz, de ser o executante do clima de medo instalado no seio dos bombeiros e fiscais.

A Câmara Municipal de São Vicente quer contratar cinco a sete novos bombeiros, para colmatar o défice de bombeiros profissionais na corporação. A verba estará inscrita no próximo orçamento da autarquia.

O SIACSA cansou-se de esperar pela Câmara Municipal de São vicente para a resolução do caderno reivindicativo dos Bombeiros Municipais da ilha.