O ministro das Finanças, Olavo Correia, disse hoje que a acção de inspecção à Presidência da República levada a cabo pelo seu ministério é uma “operação normal” nos termos da lei e que só se pronunciará depois das conclusões.

Inspecção Geral de Finanças anunciou hoje a abertura de uma acção de inspeção à Presidência da República

Relatório da inspecção feita ao funcionamento da Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (FICASE), de 2017 a 2020, já foi tornado público. Inspecção Geral de Finanças (IGF) aponta para irregularidades e apela à intervenção da ARAP e do Tribunal de Contas. PCA da FICASE, contactado pelo Expresso das Ilhas, recusou-se a comentar, apontando para o contraditório da instituição já exposto no relatório.

Manchete, na edição desta semana do Expresso das Ilhas, para a entrevista com o Bastonário da Ordem dos Médicos de Cabo Verde.

A Inspecção-geral das Finanças afirmou hoje que apenas os relatórios sobre a gestão municipal que contenham factos susceptíveis de indiciar a prática de um crime serão enviados à Procuradoria-Geral da República.

Antigo presidente da Câmara Municipal de São Lourenço dos Órgãos diz que relatório da Inspecção Geral de Finanças foi “forjado pelos acólitos de serviço do Governo”.

O autarca de São Lourenço dos Órgãos diz que a câmara estava à margem da lei desde 2012 e promete uma queixa-crime para os próximos dias.

A Procuradoria-Geral da República diz que até ao momento não recebeu qualquer documento solicitado à Inspecção-geral das Finanças, relativamente à situação financeira e dívida acumulada dos outros municípios, além de São Lourenço dos Órgãos.

A Inspecção-geral de Finanças aponta a existência de várias irregularidades e ilegalidades na gestão do Município de São Lourenço dos Órgãos, entre 2014 a 2017. Os factos constatados são susceptíveis de indiciar os então responsáveis pela prática de crimes de responsabilidade dos titulares de cargos políticos.