Artigos sobre Mutilação Genital Feminina

Profissionais de saúde não estão preparados para atender sobreviventes da MGF
O primeiro estudo sobre a Mutilação Genital Feminina (MGF) em Cabo Verde, realizado no âmbito do projecto “Conhecer e Capacitar para Melhor Intervir”, revelou que os profissionais de saúde do país têm conhecimento limitado sobre a prática e não estão devidamente preparados para atender sobreviventes. De todos os profissionais inquiridos, apenas um afirmou ter identificado uma criança sobrevivente, embora não tenha ficado claro se a prática ocorreu no país de origem ou em Cabo Verde.

Mutilação genital feminina: Acrides apela imigrantes a se adaptarem à cultura cabo-verdiana buscando respeitar direitos das crianças
A presidente da Associação de Crianças Desfavorecidas (Acrides), Lourença Tavares, apelou hoje aos imigrantes da comunidade africana em Cabo Verde, cujos seus países praticam a mutilação genital feminina, para se adaptarem à cultura cabo-verdiana, buscando respeitar direitos das crianças.

Não à mutilação genital feminina
Não tenho muitas memórias do dia 25 de Abril de 1974. Tinha eu na altura 10 anos e muito poucas preocupações políticas ou outras, pois vivia num ambiente privilegiado, protegida das desigualdades e injustiças que atingiam os moçambicanos na sua própria terra. Lembro-me, no entanto, de uma certa euforia em casa e de entrada e saída de muitos adultos sempre em reuniões com o meu pai. Deve ter sido nessa altura que pela primeira vez vi uma mulher política, cuja imagem até hoje me seduz pelo poder que imanava: Joana Simeão. Acabou presa e executada pela FRELIMO.

Cabo Verde traz debate para sensibilizar comunidade imigrada e cabo-verdianos
“Eu era muito pequena por isso não me lembro de como foi, nem se senti dor. Mas sei que se eu tivesse uma filha, teria de a submeter ao mesmo procedimento”.

Edição 1079
Esta semana o Expresso das Ilhas traz como manchete o tema da Mutilação Genital Feminina.

Mutilação genital prejudica mulheres e economias
Assinala-se hoje, 6 de Fevereiro, o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. Organização Mundial da Saúde destaca que tratar vítimas da prática custa 1,4 mil milhões de dólares por ano em todo o mundo.

Clitóris não serve apenas para dar prazer à mulher - Estudo
Um cientista americano da Universidade de Sheffield publicou um estudo em que desmitifica que o único propósito do órgão genital feminino é dar prazer a mulher durante o acto sexual.

Líderes religiosos africanos chamados a ajudar no combate à mutilação genital
Líderes religiosos na África devem se manifestar contra a prática da mutilação genital feminina, que afeta milhões de crianças em todo o continente, recomendou conferência internacional sobre o tema, em Dacar, na terça-feira.

68 milhões de raparigas em risco de mutilação genital até 2030
Se a mutilação genital continuar a ser praticada ao ritmo actual nos países onde a prática prevalece, 68 milhões de meninas poderão converter-se em novas vítimas até 2030, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Perto de 200 milhões de mulheres e meninas sofrem com mutilação genital feminina
Pelo menos 200 milhões de mulheres e meninas foram submetidas à mutilação genital feminina, uma prática comum em vários países. O número foi avançado hoje pela ONU, neste Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.
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